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Espíritos

O seu EU, a sua consciência, a sua inteligência, a sua mente é o que podemos chamar de Espírito. A energia inteligente que anima este monte de matéria orgânica é o seu espírito, é o que você chama de EU, é sua individualidade, aquilo que te faz ser uma pessoa única. Normalmente todas as pessoas conseguem perceber que estão dentro de um corpo mas não são exatamente o corpo onde estão.
Da mesma forma que tudo no universo os espíritos também foram criados. Apesar de serem coisas que tiveram um início sabe-se que eles nunca terão um fim. Desta forma você é uma ser único, inteligente, imaterial e acima de tudo eterno.
O mundo dos espíritos é um mundo à parte do mundo em que vivemos. Este mundo espiritual ou este mundo das inteligências incorpóreas do universo é na verdade o mundo principal. O mundo material é um mundo secundário usado apenas para o aperfeiçoamento do espírito.
Mas se o mundo dos espíritos é o principal, para que existe a vida no planeta Terra e em outros planetas habitados neste mundo material onde vivemos?
O Espírito ao habitar um corpo sofre uma enorme quantidade de limitações geradas pelas próprias condições físicas da matéria neste universo material onde vivemos. E vivenciar estas limitações é como uma escola para o espíritos.
Ao nascer em um corpo o espírito tem suas capacidades limitadas pelos sentidos do corpo humano. Ele não consegue se lembrar do seu passado e sobre quem ele é. Isso permite começar novamente, permite reaprender tudo e concertar erros. O espírito encarnado só consegue ver dentro dos limites da visão. Só consegue ouvir dentro dos limites da audição humana, só consegue se locomover limitado por suas pernas ou pelos veículos humanos. Todas as suas virtudes e todos os seus defeitos podem ser testados e desafiados pelos instintos do corpo, pelos sentimentos primitivos do ser humano.
Então podemos dizer que nossa verdadeira identidade é espiritual. Nosso corpo é apenas uma roupa. Nossa vida na Terra é apenas um curso intensivo, um estágio, ou mesmo o cumprimento de uma missão. Estamos aqui sem nossos “super poderes” habitando uma coisa rustica, limitada e cheia de problemas e desafios que é o corpo humano e a sociedade humana.
A verdadeira vida,  o verdadeiro mundo não é este aqui onde vivemos. Isso aqui é apenas um instrumento material a serviço da evolução das inteligências individuais do universo: Nós.
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A DIFERENÇA ENTRE INVOCAÇÃO E EVOCAÇÃO



É comum muitas pessoas associarem a Invocação e a Evocação como sinônimos, enquanto possuem uma diferença definitiva em um ritual.

A Invocação se caracteriza por convidar a Divindade para participar do ritual no corpo de uma pessoa responsável. Foi muito usado por algumas pessoas do passado para santificar objetos ou lugares, assim como é usado pela Igreja Católica para a transformação do pão em corpo de Cristo e do vinho em Sangue de Cristo.

A Evocação já é o convite à Divindade para participar do ritual em matéria astral ou espiritual, fora do corpo do oficiante responsável, porém dentro do espaço sagrado. Isso possibilita a conversa direta e a percepção das energias divinas. O que é muito usado durante uma oração padrão.

Após essa distribuição de conceitos, é comum pensar em invocação igual à possessão, mas não é a possessão é a permanência não autorizada de um espírito ou divindade em algum corpo ou material, o que se caracteriza por uma forma imperialista de estar entre nós, pois a possessão tira o “dono” do corpo de qualquer autonomia e liberdade sobre suas ações, dando total direito ao ser que o possuí. E nossas Divindades não são assim, elas são convidadas a estar no corpo do responsável por isso, porém nossos Deuses não o possuem, Eles apenas agem através do corpo responsável, mas dando ao “dono” do corpo total autonomia e liberdade para agir, dando inclusive liberdade para dispersar o Deus que age dentre dele na hora certa.

A utilização da invocação ou da evocação é variante de acordo com a função do ritual ou do pedido feito aos Deuses, dos membros que participaram do ritual, dos oficiantes e do que potencialmente “cederá” o corpo. Caso seja solitário, a decisão é totalmente sua.

A possessão existe, em quase todos os relatos não houve possessão por parte dos Deuses, mas sim por outras entidades. Em sua maioria a possessão deve ser tratada com calma e coerência, como poucos são os membros da Antiga Arte que dominam essa prática de dissolução da possessão, recomenda-se que nestes casos seja procurado um exorcista padrão devidamente formado.

Há casos, apesar de extremamente raros, em que a Divindade decidiu por razões desconhecidas entrar no corpo de um dos membros que não o invocador. Nestes casos, a resolução é simples, o invocador – que naturalmente é uma pessoa experiente e sábia no quesito invocação – tenta calmamente conversar como a pessoa cuja entidade Divina está presente, explicando-lhe o que está ocorrendo, então atribui a ela os devidos ensinamentos para lidar com a presença divina e o ritual então pode prosseguir. Todavia, os demais membros devem ter calma, e paciência, durante esse processo para não angustiar a pessoa despreparada, até porque se encontram em um Círculo Inviolável.

Outra tentativa é conversar com a Divindade e solicitar que ela se transfira para o corpo de uma pessoa devidamente preparada.

A maioria de nós possui a preparação básica, uma vez que na Antiga Arte todos somos sacerdotes podendo realizar individualmente qualquer ritual, então são raros os integrantes que entram em um ritual totalmente despreparados, mas é mais raro ainda casos como este.
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